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10.9.02

Como preparar um risoto sem erro

  1. A primeira regra é utilizar sempre arroz arbóreo, o chamado arroz italiano; o tipo agulinha não é indicado

  2. Um erro bem comum: lavar o arroz italiano. Isso não se faz, pois uma parte do amido se solta na lavagem e o correto é ele se desprender durante o preparo, para dar cremosidade ao prato

  3. Para o arroz ficar no ponto certo de cremosidade, ele deve ser bem torrado inicialmente no azeite. Assim, os poros do grão se fecharão, permitindo que o amido saia de forma homogênea durante todo o cozimento

  4. O arroz deve ser batido com colher do começo ao fim, sem parar

  5. Use sempre colher de pau, porque ela não quebra o grão

  6. Para o preparo são sempre utilizadas três partes de água (ou caldo): a primeira deve cobrir em dois dedos o arroz; quando secar, é o momento de se colocar a segunda parte, que deve ficar na altura do arroz. Espere secar e, para finalizar o cozimento, adicione mais uma concha

  7. Para que ele não fique empapado, a água ou caldo deve ser colocada aos poucos

  8. O risoto é sempre finalizado com manteiga e queijo. Não é recomendado o uso de creme de leite

  9. O ponto para tirar o arroz do fogo é quando ele estiver al dente

Especial #2

Temperos: a alma de todos os pratos
Você lembra daquela aula de história onde aprendeu que Portugal descobriu o Brasil quando procurava um caminho para a Índia, na busca das disputadas especiarias? Cabral foi capaz de atravessar um oceano para conseguir um punhado de canela, noz-moscada e pimenta e é facil de entender: nos séculos 15 e 16 os temperos eram tão valiosos como o ouro e a prata.

A transformação que um salpicar de ervas pode fazer com um alimento é algo que só dá para se entender provando. Mas esse poder tem um lado ruim: qualquer erro é imperdoável. É preciso saber com o que cada tempero combina e tomar cuidado com a dosagem, citada de maneira nada científica em receitas: uma pitada, a gosto...

Para não cometer erros básicos, saiba que flores, talos e folhas devem ser acrescentados no final do cozimento. As ervas secas precisam absorver líquido, sendo conveniente incorporá-las à receita 5 a 10 minutos antes de desligar o fogo. Já sementes como gergelim e raízes, como o gengibre, devem ser cozidas com o alimento desde o início do preparo.

Alcaparra (Capparis spinosa): possui sabor picante e acre. Ingrediente indispensável no molho tártaro. É indicada em molhos, carnes, peixes e saladas.

Anis estrelado (Illicium verum): especiaria que tem a forma de uma estrela, com 8 pontas. Deve ser utilizada seca e em pouca quantidade, pois é tóxica. É indicada na preparação de carnes de porco, pato, peixes, frutos do mar, pães, biscoitos, doces, geléias e gelatinas.

Baunilha: é a essência adocicada e aromática obtida dos frutos da orquídea Vanilla planifolia. Por ser muito aromática, a baunilha e utilizada para perfumar doces, bolos, cremes, mingaus, pudins, fios de ovos, marrom glacê, bebidas com leite e gemadas.

Canela (Cinnamomum zeylanicum, sinônimo C. verum): a canela em bastão geralmente é utilizada em bebidas. Em pó, dá um sabor especial a doces, mingaus, pães e bolos.

Cardamomo (Elletaria cardamomum (L) Maton) possui sabor picante e adocicado. É muito utilizada na cozinha árabe, chinesa e indiana em sopas, carne de porco, fígado, peixes, picles, salada de frutas, doces, pães e para aromatizar café e licores.

Cebolinha francesa ou ciboulette (Allium schoenoprasum): mais sofisticada que a cebolinha verde (Allium fistulosum L.), tem folhas ocas mas muito mais finas e delicadas, ótimas para decorar pratos. Prefira a fresca e use-a sempre crua em molhos à base de cremes e por cima de sopas frias.

Coentro (Coriandrum sativum L.): utilizada na preparação do molho curry indiano, combina com peixes e frutos do mar. É também indicada na preparação de vinhas-d'alho, salsicha, picles, carnes, aves, sopas, pães e doces.

Colorau: feito da semente do urucum (Bixa orellana L.), é encontrado em ramos secos ou em pó. Sua função é dar mais cor aos mais variados alimentos. Você poderá utilizá-la em sopas, arroz, molhos cremosos, aves, verduras e legumes, pães, doces, queijos, manteigas e na moqueca de peixe. Muito usado em Portugal em sopas, carnes e frangos, é polvilhado no bacalhau antes de ser frito.

Cominho (Cuminum cyminum L.): muito utilizada na cozinha árabe, em grãos inteiros ou moídos. É indicada para peixes, carnes, aves, legumes, sopas, queijos e pães.

Cravo-da-Índia (Syzygium aromaticum): são encontrados inteiros ou moídos. São utilizados em doces, pudins, bolos, pães, peixes, quentões, molhos e chutneys.

Cúrcuma (Curcuma longa): é comumente chamada de açafrão-da-índia ou da terra. É da família do gengibre e tem uma forte tonalidade amarelo-alaranjada. Adiciona um aroma quente e suave aos pratos, além de cor. Vai bem com ensopados, sopas, peixes, molhos, arroz e deve ser usada sempre em pequena quantidade. Utilizada na preparação da mostarda, proporciona uma cor amarela aos alimentos.

Curry (Helichrysum italicum): é uma mistura de várias especiarias: manjericão, coentro, gengibre, páprica, cominho, cúrcuma, pimenta-do-reino, cravo, canela, cardamomo e noz-moscada. É indicada para carnes, peixes e aves.

Erva-doce (Foeniculum vulgare): é muito utilizada no preparo de pães, biscoitos e bolos. Experimente também em peixes, caldos marinados, molhos e sopas de peixe.

Gengibre (Zingiber officinale): é uma especiaria desintoxicante e bactericida. Muito utilizada na cozinha japonesa. É indicada para acompanhar peixes, especialmente os crus, picles, molhos, chucrute, doces, bolos, pães, bebidas quentes e saladas.

Mostarda (Brassica Nigra ou Sinapis alba): sua semente, misturada com mel, vinagre e mosto de uva, deu origem à mostarda que conhecemos. Com vários sabores -- adocicada, forte e picante e agridoce -- é indicada para acompanhar saladas, sanduíches, conservas, pães, assados, chucrute, carnes gordas, carne de porco, salames, lingüiças, salsichas, carnes frias, peixes e maioneses.

Noz-moscada (Myristica fragans): vendida ao natural, deve ser ralada somente na hora de usar. É indicada para pratos à base de queijo, molhos brancos, omeletes, purês, ponches, conservas, peixes, bolos, biscoitos, pudins e bebidas quentes.

Páprica (Capsicum annuum): é o pó do pimento/pimentão, encontrado na versão doce ou picante. A diferença básica é que a doce é mais fraca e pode ser usada em quantidades maiores. Já a picante pede moderação. Ambas são indicadas para o tempero de carnes bovinas, suínas e aves. Salpique-as também em maioneses, canapés e saladas.

Pimenta branca (Piper nigrum L.): é indicada em molhos picantes, molhos brancos, carne de coelho e frango.

Pimenta calabresa (Capsicum annuum): muito picante, é indicada para temperar carnes, peixes, lingüiça e lombo.

Pimenta da Jamaica (Pimenta dioica): diferente das outras variedades de pimenta, tem sabor e perfume parecido ao cravo, canela e noz-moscada. É indicada na preparação de salsichas, picles, bolinhos de carne, molhos de tomate, bolos de frutas, pudins, cremes e tortas.

Pimenta-do-reino (Piper nigrum L.): a mais famosa das pimentas é utilizada em carnes, saladas, molhos, sopas, peixes, batatas e maioneses.

Pimenta vermelha ou malagueta (Capsicum frutenscens): largamente utilizada na cozinha brasileira, é encontrada fresca, seca, moída ou em conserva. É utilizada em carnes, lingüiça, molhos picantes, aves e feijoada.

Salsinha (Petroselinum crispum): a salsinha ou salsa é a erva mais usada no Brasil. O ideal é que seja adicionada fresca. Vai bem com todos os pratos salgados, de ensopados de peixe e carne a molhos para macarrão.

Zimbro ( Juniperus communis): muito utilizada na cozinha alemã, é indicada em carnes, caldos, cozidos, vinha-d'alhos, repolho, coelho, aves, carne de porco e saladas.

Fique(m) atento(s) à conservação
Você pode montar uma coleção de potinhos de ervas secas para tê-las sempre à mão quando precisar. Mas guarde-os em lugar fresco e escuro e use-os no prazo de 6 meses, antes que estraguem.

O segredo para ervas frescas é fazer um arranjo com elas e colocá-las em um copo d'água. Troque a água a cada 2 dias e elas irão durar por até 1 semana. Se forem apenas um ou dois ramos, embrulhe-os em papel absorvente úmido e guarde na geladeira. Você poderá contar com eles durante 5 dias.

9.9.02

Feijoada - Parte II

Com a queda da temperatura, não há quem resista a um prato mais substancioso.

E a melhor pedida para esses dias frios qual é?

Feijoada do Bolinha (a melhor e mais famosa de SP)
Porções: 6

Ingredientes
- 200 g de carne seca bovina
- 200 g de costela de porco salgada ou defumada
- 200 g de pé de porco salgado
- 100 g de rabo de porco salgado
- 100 g de orelha de porco salgada
- 150 g de lombo de porco defumado ou salgado
- 100 g de lingüiça paio
- 100 g de lingüiça portuguesa
- 100 g de língua de boi defumada
- 50 g de bacon

Feijão Preto
- 900 g de feijão preto
- 200 g de cebola picada
- 100 g de alho picado
- 6 folhas de louro
- 2 laranjas com casca (bem lavadas)

Preparo
Coloque o feijão de molho 10 horas antes.
Limpe bem as carnes salgadas tirando o excesso de gorduras e nervuras; limpe os pêlos e coloque-as de molho em água por 24 horas, trocando a água 3 a 4 vezes durante este período.
Ferva as carnes salgadas (pé, rabo, costela, orelha), a língua defumada e o bacon em peças inteiras, durante mais ou menos 1 hora em fogo forte e jogue a água fora, pois nela está todo o excesso de gordura que não queremos.
Depois disso, lave-as bem em coloque-as então para cozinhar em água nova com o feijão, as folhas de louro e as laranjas em metades por mais 1 hora. Lembre-se: é muito importante tirar com uma concha toda a gordura que aflora na superfície da panela durante o cozimento.
Após este tempo, coloque o lombo, a lingüiça e o paio, retirando antes as metades das laranjas, que já cumpriram a sua missão de ajudar a cortar a gordura das carnes.
Continue a jogar fora, durante todo o cozimento, a gordura que for subindo à superfície.
Após mais 30 minutos, comece a testar o grau de cozimento das carnes com o garfo, pois nem todas chegam ao grau de cozimento no mesmo tempo; retire e reserve as que já estiverem no ponto.
Numa frigideira, doure bem a cebola e o alho em uma xícara de óleo previamente aquecido e coloque uma concha do feijão com seu caldo. Misture bem e deixe cozinhar por aproximadamente 1 minuto, juntando depois na panela do feijão.
Corte as carnes em pedaços pequenos para servir, voltando para a panela com o feijão e cozinhando por mais 15 a 20 minutos em fogo brando, para apurar o feijão.
Se necessário, corrija o sal.
Sirva com arroz branco e couve refogada no azeite e alho, farofa de farinha de mandioca, com uma porção de mandioca frita bem torradinha e de torresmos bem crocantes.

Dica de mãe: de um dia para o outro a feijoada fica muito mais saborosa.

De arriar os bigodes!


Para saber mais:
+ Bolinha Restaurante

Feijoada - Parte I

Até agora estava falando de coisas bem light, saúde, etc., mas sensibilizada com o final de semana frustrado da minha amiga Fezoca, a brasileira gringa, achei legal dedicar um post para falar dessa coisa maravilhosa que nós, brasileiros, temos em nossa culinária (graças a Deus) e sabemos fazer melhor que ninguém: feijoada.

A feijoada está diretamente ligada à presença do negro em terras brasileiras. Resultado da fusão de costumes alimentares europeus e a criatividade do escravo africano, a feijoada é o simbolo da culinária nacional.

Esta fusão teve origem na época do descobrimento do ouro na Capitania de São Vicente/SP, na virada do século XVII. 0 início da mineração no Brasil levou à criação de novas capitanias e modificou sensivelmente a economia brasileira. A partir daí, incentivou-se o uso da moeda nas trocas comerciais, antes baseadas em produtos como o cacau e o algodão e fez crescer a necessidade de mão-de-obra escrava, intensificando o tráfico de negros africanos e, como conseqüência, sua influência em nossos hábitos alimentares.

Nas regiões das minas de ouro (Minas Gerais, Goiás, Tocantins e Mato Grosso), como o escravo ficava totalmente absorvido pela busca do ouro e dos diamantes, e sem disponibilidade para cuidar de sua própria comida, os mantimentos vinham de outras regiões (litoral paulista e carioca) carregados nos lombos dos animais, daí a origem do não menos famoso "feijão tropeiro", indicando a forte apreciação nacional pelos pratos feitos à base de feijão.

Naquela época, a refeição dos escravos de Diamantina era composta basicamente de fubá de milho, feijão e sal. Assim, o feijão misturado com farinha de mandioca ou fubá grosso de milho, antes de ser servido, virou prato tradicional naquela época. Pouco depois, acrescentou-se a este prato a carne, fundindo o apreciado cozido português, prato com diversos tipos de carne e legumes, cozidos todos juntos, com o já adotado feijão, toucinho e farinha. Estava feita a feijoada.

Hoje, à feijoada, constituida de feijão preto cozido sobretudo com partes do porco (orelhas, rabo, pés, etc.) acrescenta-se como acompanhamento a couve refogada com alho, o arroz branco, a farofa de farinha de mandioca, o molho de pimenta e o torresmo.

Spuntino*

Final de tarde cinzento.
Nem queria jantar. Desejo apenas um chá mate quentinho e alguma guloseima para acompanhar.

Bolinho de Chuva
Porções: 35 unidades (aprox.)

Ingredientes
- 1 xícara (chá) de farinha de trigo
- ½ xícara (chá) de amido de milho
- ½ colher (sopa) de fermento em pó
- 2 ovos inteiros
- ½ xícara (chá) de leite em temperatura ambiente
- 4 colheres (sopa) de açúcar
- óleo para fritar
- açúcar e canela a gosto

Preparo
Misture bem os seis primeiros ingredientes.
Aqueça o óleo numa frigideira bem funda e grande. Com uma colher banhada no óleo "pingue" o composto na frigideira. Repita sempre o mesmo procedimento.
Quando estiverem dourados, retire-os e deixe escorrer levemente em papel toalha.
Passe os bolinhos no açúcar misturado com canela. Sirva a seguir.

* Spuntino quer dizer lanchinho, em italiano

Alimentos que podem salvar vidas

Prevenir é melhor que remediar. Embora muitos dados ainda sejam preliminares, há cada vez mais evidências de que a quitanda da esquina pode ser uma fonte rica em agentes anticancerígenos. Certas frutas e legumes parecem ter propriedades eficazes no combate ao câncer. É exatamente isso o que os pesquisadores estão começando a estudar. A seguir, uma amostra da recente safra de descobertas:

Tomates
Os cientistas já sabiam há muito tempo que homens que consomem alimentos com tomates cozidos, como o molho da macarronada, tendem a apresentar índices menores de câncer de próstata. Até 18/04/99, no entanto, os dados eram inconclusivos. Mas um estudo divulgado durante o encontro da Associação Americana para Pesquisa do Câncer revelou que doses diárias de licopeno -- um antioxidante que faz com que os tomates amadureçam e é responsável por sua cor vermelha -- podem não apenas prevenir o câncer de próstata, mas também diminuir o tamanho dos tumores já existentes. Homens que ingeriram 30 mg do suplemento (quantidade encontrada em cerca de 1,5 kg de tomates) apresentaram níveis mais baixos de antígeno prostático específico -- uma substância que indica o crescimento celular -- e tumores menores.

Soja
Estudos anteriores demonstraram que as mulheres que consomem produtos derivados da soja, tais como tofu e leite de soja, têm menor probabilidade de desenvolver câncer de mama. Mas nunca se soube o motivo. Agora, um pequeno estudo com 24 mulheres pode indicar a resposta: parece que a soja mantém os níveis de estrógeno no sangue sob controle, inibindo a proliferação das células mamárias. As participantes do estudo tomaram mais de quatro copos de leite de soja por dia, durante um mês, e o níveis máximos de estrógeno encontrados no sangue cairam 40%.

Brócolis
Entre todas as verduras que combatem o câncer, o brócolis, a couve-flor e o repolho destacam-se especialmente quando se fala de câncer de bexiga. Segundo um relatório publicado na revista do National Cancer Institute (Instituto Nacional do Câncer), num grupo de 48 mil homens voluntários, apenas os que consumiram brócolis e hortaliças da mesma família apresentaram menor risco de câncer de bexiga. Esse tipo de verdura combate o câncer, eliminando organismos presentes no sistema digestivo que poderiam desencadear o aparecimento de tumores na bexiga.

+ Fonte: FSP - Time Magazine / Medicina

Incremente seus pratos

Croutons são pequenas torradas que acompanham sopas cremosas, incrementam saladas, etc.

Em supermercados costumam custar um pouco caro pela quantidade vendida.

Então que tal fazer a sua própria receita?
São muito fáceis de fazer. Podem ser simples ou com sabor (que é acrescentado na manteiga como alho, ervas, etc.).

Descubra qual o sabor que mais te agrada e prepare o seu!

Croutons

Ingredientes
- fatias de pão de forma branco ou integral (de preferência amanhecidos)
- manteiga e azeite de oliva em quantidades iguais (a base é 1 colher das de sopa, metade óleo e metade manteiga para cada fatia de pão)
- tempero a gosto (alho, ervas secas como orégano, salsinha, hortelã, sazon, pimenta, gergelim, sementes de papoula com sal e pimenta-do-reino, etc.)
- queijo ralado (pode ser polvilhado por cima, assim que retirar do fogo)

Preparo
Tire as cascas do pão. Corte-o em tiras finas ou em cubos pequenos. Se preferir corte com cortadores fazendo formatos especiais.
Aqueça o azeite e a manteiga na frigideira. Quando espumar, junte os croutons e mexa sempre para dourar por igual.
Escorra bem em papel toalha.

Obs.: 2 fatias de pão rendem 1 ½ xícara de croutons.

8.9.02

Especial #1

Importante:
As informações em seguida são dadas com o intuito de auxiliar o estudo das propriedades medicinais dos frutos, de forma rápida e resumida, e abrange apenas alguns deles. Sua forma simplificada deixa claro o objetivo: não se trata de uma ferramenta de diagnóstico ou de receituário, mas uma simples fonte de referência e consulta.

Para saber as concentrações corretas e adequadas à você, modo de usar e efeitos colaterais, consulte seu médico.


Os frutos na medicina doméstica
Ao longo da história da humanidade, em todas as culturas, as plantas têm servido para diversas finalidades medicinais.

O ambiente onde viemos mudou drásticamente, com o surgimento das grandes cidades e a industrialização. Nesse sentido, também mudou a qualidade de vida: estresse, problemas respiratórios, fadiga são parte quase constituinte da vida moderna.

Mas a natureza, felizmente, ainda oferce uma enorme gama de plantas com propriedades medicinais. Conhecê-las, além de uma atividade prazerosa, significa ter à mão poderosos auxiliares para resolver problemas de saúde de maneira natural e eficaz.

Frutos Medicinais

Abacate: anti-reumático, carminativo, digestivo, laxativo

Abacaxi: eupéptico, germicida, oxidante forte, desobstruente do fígado, antiictérico, antiartrítico, antihidrópico, antidiftérico; bom contra as afecções da garganta e contra a arteriosclerose

Ameixa: purgativa, depurativa

Amêndoa: boa contra as enfermidades do peito e a irritação das vias urinárias

Azeitona: a verde é adstringente, ao passo que a preta é laxativa

Banana: antidiarréica, calmante, lactígena, antianêmica

Caqui: alcalinizante, bom para as afecções do fígado e os catarros da bexiga

Castanha: benéfica para os rins, fígado; muito útil na diarréia das crianças

Cereja: alcalinizante, remineralizante, antidisentérrica; eficiente contra a arteriosclerose

Coco: calmante, febrífugo, vermífugo e útil nas inflamações intestinais

Figo: peitoral, laxante, emoliente, vulnerário

Fruta-do-conde: aperiente

Goiaba: antidiarréica e combate os tumores

Jabuticaba: aperiente, eufórica, reanimadora

Laranja: antiescorbútica, aperiente, reguladora intestinal, laxante, diurética, anti-reumática, anti-histérica, calmante, digestiva, antifebril, anti-hemorrágica, emenagoga, antinefrítica, depurativa, antelmíntica

Lima: alcalinizante e escorbútica

Limão: o suco é aperiente, diurético, febrífugo, anti-reumático, anti-escorbútico, antisséptico, adstringente, vulneráro, antivomitivo, dissolve os cálculos; combate as afecções produzidas por diversos microorganismos (cólera, disenteria, tifo, etc.)

Maçã: antidiarréica, estomacal, peitoral; alimento para o cérebro

Mamão: laxante, diurético, emoliente, refrescante

Manga: anticatarral, antiescorbútica, depurativa, refrescante, diaforética, digestiva

Mangaba: digestiva

Maracujá: calmante e emoliente; muito usado na coqueluche

Melancia: calmante, diurética, refrescante

Melão: calmante e diurético

Morango: diurético, anti-reumático, alcalinizante, febrífugo, depurativo do fígado, laxante, eupéptico, tônico nervino

Noz: bom remédio para o cérebro e para o sistema nervoso em geral

Pêra: diurética e hipotensora

Pêssego: bálsamo para o estômago e um precioso alimento para os diabéticos

Pitanga: refrigerante e antiberibérica; as folhas são febrífugas, mesmo nas maleitas rebeldes

Romã: as raízes são tenífugas

Sapoti: refrescante

Tamarindo: laxante e até purgativo

Uva: vitalizadora, alcalinizante, anti-reumática, depurativa, diurética, laxante; tônica para o sistema nervoso

Ao invés dos tradicionais remédios (claro que em alguns casos, dispensáveis), por que não adotar um procedimento mais natural?

A natureza e o seu organismo agradecem.

O vinagre balsâmico

O vinagre balsâmico (aceto balsamico, em italiano) é um vinagre aromático, agridoce de forte sabor, conhecido na Itália há mais de 1.000 anos. Porém, só começou a ser produzido em grande escala e com objetivos comerciais a partir do século XIX. Antes disso era usado como dote de noivas, oferecido como presente especial ou saboreado como licor. Até hoje existe uma competição anual em Spilamberto (província de Modena, Itália) para decidir qual o melhor vinagre balsâmico caseiro produzido no ano.

O aceto balsamico é elaborado a partir de uvas do tipo Trebbiano e Lambrusco, produzidas no norte da Itália. Estas uvas são colhidas na sua maturidade máxima, época em que estão mais doces; após a colheita são secas ao sol e depois prensadas ou amassadas para a extração do suco, o qual é fervido lentamente até virar um concentrado. Este concentrado é resfriado e transferido para um barril, onde permanece para fermentação. Assim, ele matura e evapora, concentrando ainda mais o sabor.

Em Modena, na Emilia-Romagna, é produzido um dos vinagres aromáticos mais famosos e conhecidos no mundo todo. É envelhecido por até sete anos em barris de carvalho, o que o torna mais suave e escuro.

Um bom balsâmico deve ser maduro. Quanto mais envelhecido, mais saboroso e mais alto será seu preço. Um vinagre aromático de boa qualidade deve ser usado com moderação, principalmente como um tempero na sua forma natural. Versões inferiores são ideais para temperar alimentos que vão ao fogo, tais como frango, peixe e vegetais.

Além de temperar saladas, sopas e guisados, abaixo estão algumas sugestões para o uso do vinagre balsâmico:

  • use-o em marinada de carnes

  • coloque algumas gotas em morangos frescos ou sorvete de morango

  • misture com manteiga derretida, na quantidade desejada, e faça um molho rápido para grelhar carne ou peixe

  • espalhe sobre legumes cozidos como aspargos ou feijão verde

  • ferva o vinagre, reduzindo-o até obter um molho grosso e encorpado para temperar carnes, peixes ou macarrão

Acompanhamentos

Sabe aquele filé de frango a milanesa que pede um acompanhamento gostoso?

Molho Branco

Ingredientes
- 2 copos de creme de leite fresco
- 1 pitada de noz-moscada
- sal a gosto

Preparo
Coloque numa panela o creme de leite e a noz-moscada. Tempere com sal a gosto.
Mexa bem e deixe cozinhar por 20 minutos em fogo baixo, mexendo de vez em quando, até adquirir consistência.

Obs: se o molho ficar encaroçado, bata-o no liquidificador ou passe por uma peneira.


Creme de Milho

Ingredientes
- 3 conchas de molho branco
- 1 lata de milho verde
- 1 colher (sopa) de açúcar (opcional)
- 1 gema
- sal a gosto

Preparo
Numa frigideira, misture o molho branco, o milho verde, o açúcar, uma pitada de sal e a gema.
Mexa tudo rapidamente para incorporar bem a gema ao creme.

Azeite de oliva

A relação do azeite de oliva com a boa saúde é fantástica.

As gorduras que causam mais prejuízos à saúde são as ricas em ácidos graxos saturados, encontradas principalmente em produtos de origem animal. Já as gorduras que contêm os polinsaturados e os monoinsaturados são as mais indicadas, que são basicamente encontradas em óleos vegetais. A ingestão das gorduras monoinsaturadas na alimentação promove um aumento do HDL (bom colesterol) e diminuem o LDL (mau colesterol), entre outros benefícios. Uma de suas principais fontes é o óleo de oliva.

No fim da década de 50, surgiram os primeiros indícios da importância dos monoinsaturados na dieta. Durante dez anos, pesquisadores de vários países acompanharam estudos com homens de meia-idade em relação a incidência de doenças cardíacas. Foram avaliados 655 habitantes em Creta, revelando qualquer problema cardíaco. Em compensação, os finlandeses apresentaram a incidência mais elevada, 628 pessoas/10.000 habitantes. Já o índice norte-americano foi de 424. A dieta, o tipo de gordura e o vinho tinto foram os responsáveis por este resultado.

Os gregos, mesmo consumindo uma dieta rica em gordura, não apresentaram problemas cardíacos devido ao elevado consumo de óleo de oliva (71% do total de gordura ingerida). Nas cidades da Europa, quase na totalidade das cozinhas, o óleo de oliva é talvez um dos únicos utilizados para o preparo das refeições.

Para ser considerado como virgem, um óleo de oliva deve ser processado a frio, produzido exclusivamente através do esmagamento mecânico da azeitona inteira e seu caroço, excluindo totalmente deste processo o uso de solventes químicos ou qualquer outra técnica de extração. Os graus variáveis de "virgindade" são determinados pela porcentagem de ácido oléico. O mais alto grau, o extravirgem, é reservado para os azeites com 1% de ácido oléico ou menos.

Conforme a região de origem, cada azeite tem uma característica diferente de sabor e aroma. Existem azeites gregos, espanhóis, portugueses, franceses, argentinos, australianos, entre outros, cada um com sua personalidade. Somente dentro da Itália, inúmeras são as regiões produtoras.

Delícias italianas

A influência da cultura italiana nos hábitos e na culinária brasileira são incontestáveis. E uma das primeiras coisas de que se lembra ao falar em Itália são as massas, o molho e as festas.

Abaixo listo um calendário básico para as festas italianas que acontecem na cidade de São Paulo anualmente:

Nossa Senhora de Casaluce
R. Caetano Pinto, 608 - Brás
(todos os finais de semana de maio)

São Vito
R. Fernandes Silva, 96 - Brás
(todos os finais de semana de julho)

Nossa Senhora Achiropita
R. 13 de Maio, 478 - Bexiga
(todos os finais de semana de agosto)

San Gennaro
R. San Gennaro, 160 - Moóca
(todos os finais de semana de setembro e nos dias 5, 6 e 12 de outubro)


E nessas festas, além do macarrão com molho, uma vedete não pode faltar: a rainha fogazza!

Confira abaixo uma receita muito fácil.

Fogazza Tradicional (Focaccia Tradizionale)
Porções: 40

Ingredientes
- 1 kg de farinha de trigo
- 6 colheres (sopa) de azeite de oliva extravirgem
- 1 colher (sopa) rasa de sal
- 4 tabletes de fermento para pão
- ½ litro de leite (ou o suficiente para amassar)

Recheio
- 500 g de mussarela
- 4 tomates sem sementes
- sal a gosto
- 1 colher (sopa) de orégano

Preparo
Massa: dissolva os tabletes de fermento com o sal colocando um pouco de leite e reserve. Numa vasilha grande, coloque farinha, óleo e a mistura do fermento. Acrescente o restante do leite aos poucos até o ponto de sovar a massa. Sove bem até ficar bem lisa. Deixe descansar por 1 hora. Depois pegue pedaços da massa e abra na palma da mão. Recheie e feche bem, pressionando as bordas (ou enrolando a borda sucessivamente) com a ponta dos dedos para a massa não se abrir ao fritar.
Recheio: corte em cubinhos os tomates e tempere com sal. Deixe escorrer numa peneira por mais ou menos 10 minutos. Após ter escorrido o tomate, misture a mussarela cortada em cubinhos e tempere com o orégano. Recheie as fogazzas e frite-as em fogo baixo e óleo quente até que estejam douradas. Deixe escorrer em papel toalha.

Saboreie com gosto!

6.9.02

Pistaches

Quando você vê aquele potinho de pistaches (Pistacia vera L.) na prateleira do supermercado, custa a acreditar que esses deliciosos frutos além de irresistíveis, fazem um bem enorme à saúde e são fontes de muitos nutrientes e vitaminas. O produto também ajuda a reduzir o nível do colesterol ruim (LDL) e é rico em fitosterol, substância que é uma aliada na prevenção de certos tipos de câncer e reduz o nível do colesterol do sangue.

Como se não bastasse, as sementes do fruto produzem um óleo amarelo-pálido com sabor levemente picante adocicado e com propriedade amornante, que tem ação no baço, no pâncreas e nos rins.

Segundo a medicina chinesa, o pistache aquece a energia dos rins e o QI mediano. O óleo protege a mucosa gástrica e lubrifica os intestinos evitando a gastrite e a prisão de ventre. Ele ainda ajuda no tratamento das lombalgias, na impotência sexual e na fadiga sexual.

Atenção:
Apesar de tantos benefícios, o pistache é um alimento com alto teor calórico -- uma unidade com casca possui aproximadamente 32 calorias.

5.9.02

Peixe cru

Médicos japoneses acabam de divulgar mais uma evidência de que comer peixe faz bem para a saúde.

Eles estudaram, no caso, os efeitos do peixe cru, que compõem o sushi e sashimi, pratos que são a base da culinária japonesa.

Pesquisadores do Hospital de Aichi sugerem que comedores de sushi e sashimi têm mais chances de escapar do câncer de pulmão do que adeptos de outras comidas. Quem come mais peixe fresco, conclui o estudo, pode ter diminuído pela metade o risco de desenvolver um tumor pulmonar. O efeito protetor seria promovido pelos ácidos graxos abundantes em dietas à base de peixes.

Reaproveitamento alimentar

O que fazer com aquele arroz que sobrou e ninguém mais quer comer? Ou mesmo com os talos e folhas de verduras?

Neste último caso é muito comum mandar para a lata do lixo partes dos alimentos que poderiam ir para o prato: folhas de muitas hortaliças (como as da cenoura e da beterraba), talos, cascas e sementes que são ricas fontes de fibra e de vitaminas e minerais fundamentais para o bom funcionamento do organismo.

Bolinho de Arroz

Ingredientes
- 2 xícaras (chá) de arroz cozido
- 1 ovo inteiro
- 1 colher (sopa) de queijo parmesão ralado fresco
- 1 colher (sopa) de margarina
- 1 colher (sopa) de farinha de trigo
- salsinha picadinha a gosto
- óleo de soja para fritar

Preparo
Amasse o arroz. Acrescente todos os outros ingredientes, mexendo bem.
Frite em colheradas no óleo quente, até ficar dourado. Deixe escorrer em papel toalha.


Bolinho de Folhas e Talos

Ingredientes
- 2 xícaras (chá) de folhas e talos bem lavados e picados
- 2 ovos inteiros
- 10 colheres (sopa) de farinha de trigo
- 1 colher (sopa) fermento em pó
- ½ cebola picada
- sal e pimenta-do-reino a gosto
- óleo de soja para fritar

Preparo
Doure a cebola em óleo, coloque os temperos e as folhas e talos. Refogue e reserve.
Numa vasilha, bata bem os ovos e misture a farinha de trigo.
Adicione as verduras refogadas e por último o fermento, misturando levemente.
Frite os bolinhos em colheradas no óleo quente até dourarem. Deixe escorrer em papel toalha.

Obs: nesta receita podem ser usadas folhas de cenoura, beterraba, espinafre, nabo, rabanete, etc., além de talos de acelga, couve, agrião, brócolis, couve-flor, entre outros.

A melhoria da saúde tanto de famílias ricas ou pobres pode ser conseguida como medidas simples como o reaproveitamento integral de alimentos e o desenvolvimento de bons hábitos de vida e nutrição.

Chocolate

Quem é que não gosta?
Huuuummm... |=:-px

Você sabia que...
O chocolate amargo é uma arma saborosa contra o LDL?

É o que mostra um estudo da Universidade do Estado da Pensilvânia (EUA). O consumo é capaz de retardar em até 8% a oxidação do LDL, o tipo de colesterol que está por trás do entupimento das artérias (arteriosclerose) e de problemas do coração. Deve ser comido com moderação, sem associação com grandes quantidades de gordura e de açúcar.

4.9.02

O Biscoito da Sorte

A história do biscoito da sorte surpreendentemente inicia-se com a participação de Genghis Khan, grande guerreiro mongol que, no final do século XII, estendendo as fronteiras de seu Império por toda Ásia, chegou a dominar grande parte da China. Essa dominação perdurou-se por mais de um século, até quando, sentindo o enfraquecimento de seu dominador, o povo chinês iniciou sua luta pela liberdade.

Durante anos batalhas foram travadas. Sentindo próxima a vitória, elaboraram os chineses a estratégia do ataque fatal que finalmente os levaria à reconquista de seu território. Esta foi magnificamente planejada mas ainda restava uma questão: como transmití-la aos inúmeros exércitos espalhados por outros inúmeros fronts sem que esta caísse em domínio dos terríveis mongóis?

A solução foi ao mesmo tempo simples e genial. Havia na época um tipo de bolo em forma de meia-lua cujo sabor era detestado pelos mongóis. Valendo-se disso, os chineses colocaram os planos dentro desses bolos que foram enviados a todos generais.

Através dessa ação o povo chinês reconquistou sua autonomia, dando início à dinastia Ming (aquela mesmo, famosa por sua porcelana) e, para comemorar tal feito, anualmente os chineses passaram a trocar mensagens de felicitação da mesma forma em que as mensagens secretas foram enviadas, dentro de "bolos da sorte" que hoje transformaram-se em deliciosos biscoitos da sorte!

+ Fonte: Hakuna Matata

Cogumelos

Você já tomou chá de cogumelo?

Olha, isso é muito comum do outro lado do mundo. No Japão, os consumidores compram por ano toneladas de um tipo de cogumelo para fazer um chazinho especial, usado como complemento alimentar (não como alucinógeno). O fungo chama-se Agaricus blazei e movimenta milhões de dólares por ano. É um produto rico em vários tipos de nutrientes, tais como aminoácidos, vitaminas B1 e B2, niacina, fósforo, ferro, ergosterol e, sobretudo, polissacarídeos como o betaglucano.

A boa notícia é que o produto é brasileiro!

Salada de Cogumelos e Camarões
Porções: 4

Ingredientes
- 300 g de cogumelos do tipo Ovoli (laranja avermelhados)
- 400 g de camarão
- suco de limão
- salsinha picadinha
- azeite de oliva extravirgem
- sal a gosto
- pimenta-do-reino

Preparo
Limpe e ferva rapidamente os camarões. Reserve-os.
Limpe os cogumelos com um pano úmido, depois corte-os em fatias iguais e misture-os com o suco de limão.
Numa saladeira, coloque os cogumelos e os camarões, temperando com sal, pimenta-do-reino, azeite a gosto e para dar o toque final, uma pitada de salsinha picada.

3.9.02

Bendito biscoito

Na pequena cidade mineira de São Francisco de Sá os moradores mantêm a tradição de preparar bolachas caseiras, com nomes curiosíssimos, para distribuir aos fiéis durante as festas religiosas do mês de setembro...

Biscoito Republicano

Ingredientes
- 250 g de queijo-de-minas curado ralado
- ½ kg de açúcar
- 9 colheres (sopa) de óleo de soja
- 2 colheres (sopa) de fermento em pó
- 1 kg de farinha de trigo
- 10 ovos
- manteiga para untar
- farinha de trigo para polvilhar os tabuleiros

Preparo
Num recipiente, junte o queijo, o açúcar, o óleo, o fermento e a farinha de trigo.
Adicione os ovos um a um, misturando bem a massa a cada adição.
Trabalhe a massa até ficar no ponto de enrolar. Corte no formato desejado e passe para tabuleiros untados e enfarinhados.
Asse em forno preaquecido, em temperatura média ou quase baixa, por cerca de 15 a 20 minutos.

Gostou?
Leia a matéria completa e saiba mais sobre essas festas.

Al dente

Os brasileiros ainda não têm o hábito de comer massas al dente, que é quando se cozinha, por exemplo, o macarrão, a um ponto em que ainda fica durinho.

Mas há uma tendência forte espalhando o conceito italiano de que, em vez de macia, a massa deve oferecer uma pequena resistência ao ser mastigada.

Mas como saber se a massa está al dente, ainda dura, ou já macia demais? Se a massa for nacional, há um intervalo de não mais de cinco segundos entre o ponto em que a massa estará crua ou já estará passada (massas importadas de qualidade ampliam este intervalo para até um minuto).

Eis a solução: ao mesmo tempo em que despejar a massa na água fervente, separe uma massinha do mesmo tipo e coloque num copo com água e três gotas de pimenta vermelha. O macarrão da panela estará al dente no exato momento em que a massinha do copo com água tiver mudado inteiramente sua cor para o vermelho. Então é só desligar o fogo e acrescentar imediatamente uma xícara de água gelada para interromper o cozimento do macarrão. Escorra a água e saboreie!

Sérgio Charlab, editor da revista Seleções

Gengibre

O gengibre brasileiro (Zingiber officinale), exótico e aromático, tem uma agradável cor dourada, formato irregular, polpa branca e é um delicado ingrediente picante para tortas, pães, pudins e sorvetes. É também largamente usado na preparação de molhos, como condimento e pode ser usado em uma grande variedade de pratos.

Contém também boa quantidade de niacina que mantém a saúde da pele, nervos e aparelho digestivo.

Como o gengibre tem sabor muito forte, deve ser utilizado em pequenas quantidades na cozinha. Por esse motivo, seus princípios nutritivos contribuem para as funções do organismo.

+ Fonte: SEMAB/SP - Secretaria Municipal de Abastecimento

Biscoitinhos de Gengibre

Ingredientes
- ½ xícara (chá) de farinha de trigo
- 4 colheres (sopa) de açúcar
- 2 colheres (sopa) de água
- 2 colheres (sopa) de manteiga
- 2 colheres (chá) de gengibre ralado

Preparo
Aqueça o forno em temperatura alta.
Numa tigela, misture todos os ingredientes com a ponta dos dedos. Amasse bem até formar uma massa homogênea.
Abra a massa bem fino sobre uma forma virada para baixo e, com uma faca, corte a massa em pequenos triângulos.
Asse-os por uns 15 minutos ou até dourar.
Dica: sirva para acompanhar o café ou o chá.

O valor energético de cem gramas (100 g) de gengibre é de 46 calorias.

Sopas

Sopas são ótimas porque satisfazem sua fome com poucas calorias.
Além do mais, com esse frio que temos na cidade de São Paulo nos últimos dias, nada melhor que uma sopa bem quentinha, não é mesmo?

Minestrone

Ingredientes
- 2 cenouras médias
- 2 tomates sem a pele e as sementes
- 1 pedaço pequeno de nabo
- 3 talos de aipo
- 1 cebola média
- 2 fatias de bacon
- 1 colher (sopa) de azeite de oliva extravirgem
- 1 raminho de salsa
- 2 talos de cebolinha
- 2 colheres (sopa) de arroz
- ½ cabeça de repolho pequena
- 1 ½ l de caldo de carne
- 1 cravo-da-índia
- sal e pimenta-do-reino a gosto
- queijo parmesão ralado fresco a gosto

Preparo
Corte em pedaços pequenos as cenouras, tomates, nabo e aipo.
Pique o bacon, frite-o no azeite e junte os vegetais cortados em pedaços; refogue-os por 10 minutos.
Junte o cravo, o caldo e os demais temperos. Tampe a panela e cozinhe durante meia hora.
Junte o arroz e o repolho, cortado em tirinhas fininhas e cozinhe por mais meia hora. Tire os raminhos de salsa, a cebolinha e sirva numa sopeira. Adicione parmesão se quiser.

A cozinha italiana

Um equívoco que diz respeito à Itália está ligado à sua cozinha. Neste caso, o lugar comum é que os italianos comem muito, sobretudo espaguetes e pizza.

É preciso, apesar de tudo, esclarecer que espaguete não é o nome de um prato, mas apenas um tipo de massa. Espaguetes, macarrão, tortelini, ravioles, nhoques, talhiateles, lasanhas e tantos outros tipos de massa fazem parte de um prato tradicional justamente chamado pastasciutta (literalmente massa seca), assim definido, provavelmente, para distingüi-lo de um outro prato italiano tradicional: a minestra (sopa).

A pastasciutta é uma massa escoada, temperada com diversos tipos de molhos. A minestra, igualmente, pode ser feita de várias maneiras e é constituída em geral de massa ou arroz, legumes, verduras cozidas na água ou no caldo de carne, e temperada de maneiras das mais diversas.

Em um família italiana pode faltar a pastasciutta, mas é difícil que ao menos em uma das duas refeições cotidianas esteja ausente a sopa.

Outro equívoco diz respeito ao fato de que os italianos sejam comilões. Foi provocado, provavelmente, pela sua hospitalidade. Na Itália, quando uma pessoa há um hóspede, ou nas festas anuais, quando a família inteira se reúne, é comum a preparação de pratos especiais que compreendem entradas, sopas, cozido, massa, diferentes tipos de carne, acompanhamento, doces e café. É uma forma, como outras, de demonstrar simpatia pelo hóspede ou para festejar filhos ou parentes distantes que se vêem raramente. O hóspede fica, obviamente, sensibilizado por tanta abundância e acaba por contar para outros, surpreso, que participou de verdadeiros jantares luculianos, convencido de que, mesmo na sua ausência, aquele é o tipo de alimentação seguida pelos italianos.

Mas a realidade é bem diferente. Na Itália, o jantar é constituído simplesmente de um primeiro prato (sopa ou massa) e de um segundo (carne ou peixe) com algum acompanhamento. O doce é consumido raramente, enquanto tem sido o hábito de comer uma fruta.

A cozinha italiana, assim como todas as outras formas de vida, ressentiu-se das dominações sofridas no decorrer dos séculos e, portanto, é muito variada e diferente de região para região.

Não existe, praticamente, uma cozinha nacional, mas sim uma cozinha regional e local. Também neste caso, portanto, certos usos levados para o exterior pelos emigrantes italianos constituem apenas hábitos das zonas de origem e não do país todo.

2.9.02

Vinhos

Na Europa, o vinho é considerado alimento básico.
A cada dia surgem novas tendências para atender ao crescente número de consumidores. Dos mais simples aos mais sofisticados, os vinhos vêm se tornando objeto de desejo, fazendo com que cada apreciador se identifique com seu vinho eleito.

Você sabia que...
A temperatura ideal para armazenar os vinhos
oscila entre 11-12° C?

Se for mais alta que isso, acelera o envelhecimento perdendo o bouquet e a cor. Se for muito baixa, a evolução será lenta demais.

Esta temperatura deve ser estável de adegas em porões e subterrâneos, longe do sol, fogões ou aquecedores.

Astrologia & Culinária

Aquário
(o signo desta que vos escreve)

Este é um signo que se alimenta preferencialmente de poucas quantidades de comida, ao longo do dia e tem digestão, um tanto lenta. Um certo gosto suspeito por comidas frias e muito ácidas pode comprometer sua digestão. Mesmo assim, é difícil ver um Aquário se empanturrando de comida, mesmo a que ele mais aprecia. Grãos e cereais são bem recebidos, assim como raízes e vegetais cozidos, fechando com uma sobremesa gelada com cobertura quente de fruta.


Para saber mais:
+ Outros signos

Livros #1

"Italianos à Mesa" traz receitas de Trentino à Sicília
adaptação do texto de Alexandra Leite

Muitos daqueles que dizem apreciar a cozinha italiana acabam associando a gastronomia deste país apenas ao macarrão e a pizza. Mas, quem entende do assunto sabe que isso significaria o mesmo que pensar apenas em feijoada e acarajé apimentado quando se fala de culinária brasileira.

Das trufas do Piemonte aos vôngoles da Calabria, quem pretende conhecer a diversidade culinária do país da bota deve ler "Italianos à Mesa - Uma Viagem Gastronômica Através da Itália", obra do ensaísta e crítico literário Paulo Vizioli.

As mais de 100 receitas escolhidas pelo autor obedecem à ordem do menu italiano: entrada, primeiro prato, segundo prato e sobremesa, cuidadosamente escolhidos entre as regiões mais significativas, como Piemonte, Toscana, Sicilia, Liguria, Veneto, Emilia-Romagna e Lombardia.

É da Emilia-Romagna, berço da lasanha, a entrada de presunto e melão. Bem simples, basta enrolar o presunto -- de Parma preferencialmente -- em pedaços de melão previamente temperados com sal e pimenta-do-reino.

A sugestão para o primeiro prato tanto pode ser a clássica minestrone (sopa de legumes), típica de Milão, quanto uma pasta, nhoque ou risoto.

Talharim com molho de lingüiça, da Sicilia: o segredo para este gostoso ragu está no peperoncino -- pimenta italiana já encontrada em mercados brasileiros -- e no molho de tomate, que deve ficar mais de uma hora no fogo e requer bastante atenção para não secar.

De segundo, uma levíssima dourada ao forno com cogumelos, típica do extremo sul da Itália. Quem não encontrar este peixe de mar -- não confunda com o dourado, que é de água doce -- pode usar outro pescado, desde que de boa qualidade.

Por fim, a sobremesa, que pode ser tiramissù, zabaione ou o natalino panetone. Se quiser fugir destes clássicos, tente a rústica receita de ameixa recheada com nozes e chocolate amargo.

Depois deste banquete à luz de "Italianos à Mesa", será difícil você se contentar com qualquer disque-pizza.

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Inaugurando o Frugal (sem grande estilo)!
Agora já tenho um espaço para experimentações culinárias e devaneios gastronômicos.
Espero que gostem!