Feijoada - Parte I
Até agora estava falando de coisas bem light, saúde, etc., mas sensibilizada com o final de semana frustrado da minha amiga Fezoca, a brasileira gringa, achei legal dedicar um post para falar dessa coisa maravilhosa que nós, brasileiros, temos em nossa culinária (graças a Deus) e sabemos fazer melhor que ninguém: feijoada.
A feijoada está diretamente ligada à presença do negro em terras brasileiras. Resultado da fusão de costumes alimentares europeus e a criatividade do escravo africano, a feijoada é o simbolo da culinária nacional.
Esta fusão teve origem na época do descobrimento do ouro na Capitania de São Vicente/SP, na virada do século XVII. 0 início da mineração no Brasil levou à criação de novas capitanias e modificou sensivelmente a economia brasileira. A partir daí, incentivou-se o uso da moeda nas trocas comerciais, antes baseadas em produtos como o cacau e o algodão e fez crescer a necessidade de mão-de-obra escrava, intensificando o tráfico de negros africanos e, como conseqüência, sua influência em nossos hábitos alimentares.
Nas regiões das minas de ouro (Minas Gerais, Goiás, Tocantins e Mato Grosso), como o escravo ficava totalmente absorvido pela busca do ouro e dos diamantes, e sem disponibilidade para cuidar de sua própria comida, os mantimentos vinham de outras regiões (litoral paulista e carioca) carregados nos lombos dos animais, daí a origem do não menos famoso "feijão tropeiro", indicando a forte apreciação nacional pelos pratos feitos à base de feijão.
Naquela época, a refeição dos escravos de Diamantina era composta basicamente de fubá de milho, feijão e sal. Assim, o feijão misturado com farinha de mandioca ou fubá grosso de milho, antes de ser servido, virou prato tradicional naquela época. Pouco depois, acrescentou-se a este prato a carne, fundindo o apreciado cozido português, prato com diversos tipos de carne e legumes, cozidos todos juntos, com o já adotado feijão, toucinho e farinha. Estava feita a feijoada.
Hoje, à feijoada, constituida de feijão preto cozido sobretudo com partes do porco (orelhas, rabo, pés, etc.) acrescenta-se como acompanhamento a couve refogada com alho, o arroz branco, a farofa de farinha de mandioca, o molho de pimenta e o torresmo.
A feijoada está diretamente ligada à presença do negro em terras brasileiras. Resultado da fusão de costumes alimentares europeus e a criatividade do escravo africano, a feijoada é o simbolo da culinária nacional.
Esta fusão teve origem na época do descobrimento do ouro na Capitania de São Vicente/SP, na virada do século XVII. 0 início da mineração no Brasil levou à criação de novas capitanias e modificou sensivelmente a economia brasileira. A partir daí, incentivou-se o uso da moeda nas trocas comerciais, antes baseadas em produtos como o cacau e o algodão e fez crescer a necessidade de mão-de-obra escrava, intensificando o tráfico de negros africanos e, como conseqüência, sua influência em nossos hábitos alimentares.
Nas regiões das minas de ouro (Minas Gerais, Goiás, Tocantins e Mato Grosso), como o escravo ficava totalmente absorvido pela busca do ouro e dos diamantes, e sem disponibilidade para cuidar de sua própria comida, os mantimentos vinham de outras regiões (litoral paulista e carioca) carregados nos lombos dos animais, daí a origem do não menos famoso "feijão tropeiro", indicando a forte apreciação nacional pelos pratos feitos à base de feijão.
Naquela época, a refeição dos escravos de Diamantina era composta basicamente de fubá de milho, feijão e sal. Assim, o feijão misturado com farinha de mandioca ou fubá grosso de milho, antes de ser servido, virou prato tradicional naquela época. Pouco depois, acrescentou-se a este prato a carne, fundindo o apreciado cozido português, prato com diversos tipos de carne e legumes, cozidos todos juntos, com o já adotado feijão, toucinho e farinha. Estava feita a feijoada.
Hoje, à feijoada, constituida de feijão preto cozido sobretudo com partes do porco (orelhas, rabo, pés, etc.) acrescenta-se como acompanhamento a couve refogada com alho, o arroz branco, a farofa de farinha de mandioca, o molho de pimenta e o torresmo.
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