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3.9.02

A cozinha italiana

Um equívoco que diz respeito à Itália está ligado à sua cozinha. Neste caso, o lugar comum é que os italianos comem muito, sobretudo espaguetes e pizza.

É preciso, apesar de tudo, esclarecer que espaguete não é o nome de um prato, mas apenas um tipo de massa. Espaguetes, macarrão, tortelini, ravioles, nhoques, talhiateles, lasanhas e tantos outros tipos de massa fazem parte de um prato tradicional justamente chamado pastasciutta (literalmente massa seca), assim definido, provavelmente, para distingüi-lo de um outro prato italiano tradicional: a minestra (sopa).

A pastasciutta é uma massa escoada, temperada com diversos tipos de molhos. A minestra, igualmente, pode ser feita de várias maneiras e é constituída em geral de massa ou arroz, legumes, verduras cozidas na água ou no caldo de carne, e temperada de maneiras das mais diversas.

Em um família italiana pode faltar a pastasciutta, mas é difícil que ao menos em uma das duas refeições cotidianas esteja ausente a sopa.

Outro equívoco diz respeito ao fato de que os italianos sejam comilões. Foi provocado, provavelmente, pela sua hospitalidade. Na Itália, quando uma pessoa há um hóspede, ou nas festas anuais, quando a família inteira se reúne, é comum a preparação de pratos especiais que compreendem entradas, sopas, cozido, massa, diferentes tipos de carne, acompanhamento, doces e café. É uma forma, como outras, de demonstrar simpatia pelo hóspede ou para festejar filhos ou parentes distantes que se vêem raramente. O hóspede fica, obviamente, sensibilizado por tanta abundância e acaba por contar para outros, surpreso, que participou de verdadeiros jantares luculianos, convencido de que, mesmo na sua ausência, aquele é o tipo de alimentação seguida pelos italianos.

Mas a realidade é bem diferente. Na Itália, o jantar é constituído simplesmente de um primeiro prato (sopa ou massa) e de um segundo (carne ou peixe) com algum acompanhamento. O doce é consumido raramente, enquanto tem sido o hábito de comer uma fruta.

A cozinha italiana, assim como todas as outras formas de vida, ressentiu-se das dominações sofridas no decorrer dos séculos e, portanto, é muito variada e diferente de região para região.

Não existe, praticamente, uma cozinha nacional, mas sim uma cozinha regional e local. Também neste caso, portanto, certos usos levados para o exterior pelos emigrantes italianos constituem apenas hábitos das zonas de origem e não do país todo.